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Pacotinhos de Noção

A noção devia ser como o açúcar e vir em pacotinhos, para todos tomarmos um pouco...

A noção devia ser como o açúcar e vir em pacotinhos, para todos tomarmos um pouco...

Pacotinhos de Noção

21
Fev23

Se arrependimento matasse...


Pacotinhos de Noção

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… estavam ainda todos vivinhos da Silva.

Depois da leitura do relatório que nos mostrou apenas a pontinha do iceberg, rapidamente houve vozes do clero que pediram desculpa, que garantiram, a partir de agora, tolerância zero.

Não falarei do escândalo que isto é, nem da vergonha pelo qual todo o clero está a passar, mas estará mesmo?

A foto que ilustra este texto foi tirada aquando da leitura, pelo Dr.Pedro Stretch, do relatório da comissão independente. Eram ali relatados casos de abusos, de actos sexuais cometidos sobre crianças, crianças essas cujo sete delas não resistiram aos traumas e que, já em idade adulta, acabaram por se suicidar.

Durante essa leitura macabra, toda a classe, representada por bispos, padres, catequistas, etc., estava sob escrutínio, e ainda assim é possível ver que dois destes clérigos idiotas, aproveitaram para fazer a sua soneca, o seu “cochilo”. Com que estariam eles a sonhar? Espero que não fosse com querubins seminús, de asa quebrada, para não conseguirem fugir.

Será uma suposição abusiva da minha parte, é certo, mas que respeito e condescendência pode esperar, seja quem for, para membros de uma classe, que tem no seu seio indivíduos que abusam de crianças e que, ao invés de os punirem ou de os denunciarem, tudo fazem para que os casos não sejam divulgados. É isto que representa a Igreja? Uma seita de tipos que defendem ser a extensão de Deus na terra, e que, como seres celestiais que se julgam, não têm o dever de se reger pelas leis do Homem comum?

Duas dioceses não responderam ao inquérito enviado pela comissão. São estas a diocese de Évora e a de Setúbal. Por que razão?

O bispo de Évora veio mentir a público, afirmando que teria respondido por carta. Uma vez que, as respostas não chegaram, teremos então que culpabilizar os CTT pelo extravio da correspondência.

Daniel Sampaio, e já Pedro Stretch, no fim da leitura do relatório, não tiveram nenhum pejo em afirmar que houve várias pressões, por parte de alguns elementos da Igreja, para que não fosse feito o inquérito, para que os resultados não fossem estes, e para que não se importune o Sr. Papa Francisco, aquando da sua vinda às Jornadas Mundiais da Juventude, com este assunto tão incomodo. Já a mim parece-me que se existe altura mais apropriada para fala acerca desse assunto, a altura será sempre aquela onde existam tantos jovens, à mão de semear de padres. É que assim ficam todos de sobreaviso, para que nenhum tipo de bata preta, se lembre de meter a foice em seara alheia.

A conclusão a que chego, após ler e de ouvir muitas notícias acerca deste assunto, é que o arrependimento de quem cometeu, e de quem encobriu estes crimes, é igual a zero.

Só me resta dizer:

“SENHOR, NÃO LHES PERDOEIS, POIS ELES SABEM MUITÍSSIMO BEM O QUE FAZEM”.

12
Out22

Lobo em pele de cordeiro


Pacotinhos de Noção

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Que Marcelo Rebelo de Sousa, como político, era pouco confiável, já muitos sabiam. Um homem populista, vaidoso, que não suporta que a comunicação social fique mais do que 48 horas sem se referir ao Presidente, causando até constantes fugas de informação em Belém para ficar assim sempre no olho do furacão.

Que era um homem com esqueletos no armário, só alguns é que sabiam, calculavam ou lembravam.

Diz-se que um homem é o reflexo da educação que teve, por isso acho que é importante referir que o Professor Marcelo deve o seu nome ao nosso último ditador, Marcelo Caetano. Caetano não foi seu padrinho de baptismo, mas foi padrinho de casamento dos seus pais. Era amicíssimo da família Rebelo de Sousa e o, então Marcelinho, sempre viveu numa família feliz, abastada e impregnada de amizades do Estado Novo. Marcelo Caetano não era o  padrinho de baptismo do Marcelinho, mas era Camilo de Mendonça, um Ministro da Economia de Salazar. 

Em 1972 casa com Ana Cristina Motta Veiga, filha de António Jorge Motta Veiga, outro - adivinhem - ex-Ministro de Salazar, neste caso Ministro da Presidência.

"Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és" é uma máxima mais antiga que Cristo, mas aqui é de fácil aplicação e faz-nos até compreender um pouco melhor a facilidade com que o Presidente da República, em conluio com o Primeiro-Ministro, não teve pudor em ir repetindo estados de emergência, mesmo quando os mesmos já não se justificavam. Era a sua veia de "Estado Novista" a latejar.

Conhecer as raízes de alguém mostra-nos a flor que mais tarde germinará, ou se em lugar de uma flor crescerá uma erva daninha. Dou-vos agora a conhecer, em forma de coscuvilhice, mais um caso que demonstra bem a fibra de que é feita a mais alta figura do Estado.

Estávamos ali pelo ano de 1993/1994, e no programa Parabéns, do Herman José, o convidado era Paulo Portas. Água vai, água vem, e na conversa do ex-director do jornal Independente com o apresentador, vem à baila um assunto em que Paulo Portas conta que, apenas para ter o que dizer, Marcelo se "desbronca" acerca de uma reunião, em forma de jantar, que houve entre Cavaco Silva, Mário Soares e alguns constitucionalistas, entre eles Marcelo, uma vez que é esta a sua formação. Contou tudo tão ao pormenor que até referiu que foi saboreada uma sopa fria, uma "Vichyssoice".

Paulo Portas, para confirmar a informação, contactou outro dos presentes nesse jantar e ficou a saber que a maioria do que Marcelo lhe havia dito era mentira, apenas lhe fez um relato inventado para, mais uma vez, estar no olho do furacão. 

Marcelo não gostou de ser exposto desta maneira em horário nobre, no programa do Herman, e cortou relações com Paulo Portas... E Herman? O que aconteceria a Herman?

Dois anos depois, Herman José estaria no centro de uma nova tentativa de censura a um seu programa. Era o Herman Zap, mais especificamente um sketch sobre a "Última Ceia".

Éramos guiados por um Governo PS, de um muito católico António Guterres. A Igreja não achou piada que brincassem com a história da comezaina final de Jesus, e começou a mexer os cordelinhos. Marcelo, que poderia estar calado, viu aqui uma oportunidade de se vingar de Herman José, e fez todos os esforços possíveis para conseguir censurar o episódio. É importante referir que ele era na altura o líder do PSD, e ainda assim não hesitou em dar o braço ao PS, para poder tentar derrubar Herman. Bato palmas à administração da RTP daquela época, que não cedeu a pressões e não permitiu que o sketch fosse cancelado.

Temos então um Marcelozinho azedo e vingativo.

Estas histórias todas servem para chegar à conclusão de que não me surpreende esta afirmação de que 400 casos de pedofilia não serem, afinal, assim um número tão elevado... E se calhar até não são, depende do ponto de vista.

Será que Marcelo diz que 400 casos denunciados não são muitos, tendo em consideração todos os que ele conhece, ainda para mais estando Marcelo há tanto tempo na política, e envolvido com altas patentes da Igreja?

Este texto vai beber muito ao passado, mas como muitos dos que me lêem são de uma geração mais recente, gosto, ocasionalmente, de referir assuntos que foram autênticos escândalos, mas que vão caindo no esquecimento.

Ballet Rose foi um escândalo de prostituição infantil e pedofilia, na década de 60 do séc.XX, que envolveu personalidades da altura, entre elas Ministros do Estado Novo, e figuras de alta importância na Igreja portuguesa. Dois tipos de grupos com quem Marcelo Rebelo de Sousa sempre teve o gosto de privar. Lembram-se dos padrinhos e do sogro?

É, portanto, perfeitamente normal que para o Sr.Presidente, 400 casos sejam poucos, no meio de tantos que há-de ter tido conhecimento.

Para terminar devo dizer que também me faz um bocadinho de confusão, como o caso de alguns miúdos, já adolescentes, que se prostituíam no Parque Eduardo VII, para ter dinheiro para comprar droga e roupas, teve a repercussão que teve, e este caso, apenas porque envolve a igreja, é abafado o mais possível. A imprensa fala nele, mas com pinças muito compridas.

Não quero criar teorias da conspiração, mas em relação à Casa Pia gostaria que recordassem que os políticos, alegadamente envolvidos, foram os primeiros a ser afastados do caso, porque afinal não havia provas contra eles. A ideia com que se fica é que, realmente, tiveram que adicionar uns nomes sonantes ao processo, para que outros nomes não fossem mencionados. O Herman teve a sorte de terem sido incompetentes quando o tentaram envolver. Outros não tiveram essa sorte. De facto, ser-se alguém famoso em Portugal, às vezes é uma corda no pescoço. 

Sim, sei que este texto está imenso, mas parece-me importante que se consiga traçar um perfil daquela que é a mais alta figura do Estado, mas que dá mais importância a tirar umas selfies, do que ao facto de existirem padres a tirar cuequinhas a crianças.

28
Set22

A Rapariga da Fotografia (SPOILER ALERT)


Pacotinhos de Noção

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Vi hoje o documentário da Netflix, "A Rapariga da Fotografia". 

Um documentário de quase duas horas que nos mostra que Hollywood ainda não conseguiu inventar nada que se possa assemelhar com a realidade.

No fim destas quase duas horas de documentário posso dizer que sinto mais pobre anímicamente do que antes de o ver, e isto porque a minha percepção do quão horroroso pode ser o Homem, ficou mais apurada.

A história, real, começa com o atropelamento de uma rapariga de cerca de 20 anos, que acaba por falecer.

Dão-nos os dados principais e começamos logo o nosso julgamentozinho.

Uma miúda jovem, bonita, com um relacionamento com um homem mais velho, de quem tem um filho de 6 anos e que, ainda assim, trabalha em bares de strip.

Isto são os primeiros dados e não criamos grande empatia com esta rapariga, mas depois começam a surgir os relatos de quem a conhecia.

Tudo bem que já está morta e dos mortos só se fala bem, mas quem dava o seu depoimento mostrava real tristeza, e dá par perceber que sentem a falta daquela pessoa.

O que é um facto é que tanto as amigas, como enfermeiros do hospital onde a rapariga faleceria, perceberam que algo de estranho se tinha passado e avisaram as autoridades, autoridades essas que ao pegar no caso descobriram que o nome dado pelo marido era falso.

Isto é só a ponta do véu e dá para ficarmos maravilhados ao perceber como o FBI, com apenas algumas migalhas, conseguiu chegar a algumas conclusões acertadas.

Não vos vou contar mais, vou só deixar-vos os ingredientes principais e mais aterradores, mesmo sendo spoiler.  Depois cada um  decide se vê o documentário ou não.

O marido que a levou para o hospital, e que se crê que tenha sido quem provocou a sua morte, era afinal o seu pai, que era afinal o seu violador, e que era afinal o seu padrasto raptor, desde quando esta menina tinha uns 5/6 anos.

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Anos de tortura psicológica fizeram com que a rapariga fosse um boneco nas mãos deste homem, fazendo tudo o que ele lhe mandava, incluindo prostituir-se.

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Mais tarde a rapariga engravidou e teve um menino chamado Michael. O Michael passou a ser mais uma forma de chantagem para este homem.

Depois da morte da rapariga, o Michael foi entregue a uma família de acolhimento, e veio a provar-se que ele não era filho do monstro que lhe torturava a mãe.

Ainda assim, este bandido, foi a escola da criança, com uma arma, e raptou Michael.

Mais tarde confessou que poucas horas depois matou o menino de 6 anos, com 2 tiros na nuca, fazendo desaparecer o corpo.

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Temos já duas mortes nas costas desta coisa, que não é humana, mas o FBI deu, entretanto, com mais um cadáver de alguém, que se veio a descobrir então, ser uma amiga/colega da rapariga, que trabalhava no mesmo bar de strip que ela. Levou dois tiros na nuca, e é esta descoberta que faz com que este tipo seja condenado à pena de morte.

Mas como tudo isto se despoletou?

Basicamente foi devido a uma mãe que tinha demasiado energia entre-pernas, desculpem-me a expressão.

Suzanne Marie Sevakis, a tal rapariga atropelada, só veio a ter o seu verdadeiro nome revelado já após a sua morte. Tinha sido Sharon, tinha sido Tonya, já tinha usado mais uma série de nomes.

Foi a primeira filha de um casamento de dois jovens, Sandra e Cliff.

O casal vivia feliz, mas Cliff teve que ir para a guerra do Vietname.

Sandra não aguentou esperar, e quando Cliff voltou a sua mulher já estava casada com outro homem, e com mais dois filhos desse relacionamento. Mais tarde haveria de ter outra criança, mas acabaria por se separar também desse marido.

Vai morar para um parque de caravanas que acaba por ser fustigado por um tornado, fazendo Sandra perder até a casa. As crianças acabam por ser sinalizadas pela Segurança Social. Numa visita à igreja, onde Sandra chora, talvez com pena de si própria, surge um cavalheiro que lhe pergunta o motivo de estar assim. Depois de ela contar-lhe, ele propõe que se casem, para não perder os filhos... Ela aceita.

Para mostrar como os passos desta mãe de família são certos, acaba por ser apanhada pela polícia, por passar cheques falsos. Fica presa cerca de 1 mês, e quando volta cá para fora constata que os seus filhos desapareceram. Hoje sabemos que três foram institucionalizados e a Suzzane foi raptada pelo seu padrasto, e usada como mulher dele, ainda enquanto criança.

O que esta mãe fez, como qualquer mãe faria, foi correr meio Mundo, falar com todas as instituições possíveis e imaginárias para que a ajudassem a encontrar os filhos, certo? Errado.

Foi à esquadra mais próxima e quando lhe disseram que não podiam fazer nada porque o raptor era seu marido, ela encolheu os braços, e segue como se nada tivesse acontecido.

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O descaso desta "mãe", deu origem a 20 anos de sofrimento da filha que, imaginem só, mesmo com estes problemas todos passou pela vida de várias pessoas, marcando-as positivamente. Conseguiu ainda uma bolsa de estudo, paga a 100% para ir para a universidade, coisa que acabou por não acontecer, ao ter engravidado, e ter saído da cidade em que estava.

Originou o assassinato do neto, que nem conheceu, e ainda bem para o neto, porque seria alguém que não acrescentaria nada de novo na curta vida do menino.

Nesta história toda há muitas coisas perturbadoras. Não quero imaginar o sofrimento da menina, durante quase todos os seus 20 anos. O medo e o desespero do menino que, havia perdido a sua mãe recentemente, e a quem era tão ligado, e que acabaria por morrer às mãos do padrasto.

É também muito perturbador que no meio de tanta morte, esta mãe, embora velha e debilitada, ainda esteja viva, e que o assassino, violador, embora tenha apanhado pena de morte, ainda esteja hoje vivo também... Preso, mas vivo, e um dia pode ser até que veja a sua pena mudada, caso se proíba a pena de morte na Florida.

16
Fev22

Carta escancarada para Bruno de Carvalho


Pacotinhos de Noção

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Caro Bruno,

 

Após a carta aberta escrita por uma activista cuja maior actividade é fazer barulho no Instagram, a Francisca Magalhães Barros, da Carolina Deslandes e a Mariana Mortágua te apontarem o dedo sem qualquer tipo de vergonhas ou pudor, e a Pipoca Mais Doce e o Flávio Furtado terem tido o despautério de terem dado as suas opiniões como se fossem pagos para isso, resolvi escrever esta carta que mais que aberta é escancarada, pois, é um rascunho que não tem medo de ir contra a corrente daquilo que a maior parte da sociedade portuguesa teima hoje em afirmar, e que são os teus alegados crimes de abuso sobre a Liliana.

Tenho que admitir que te dirijo hoje esta minuta com um pouco mais de conhecimento de causa, não porque tenha andado para trás na box ou, porque tenha feito uma aprofundada pesquisa, mas sim por ouvir o Extremamente Desagradável, da Joana Marques, em que foi reunido um maravilhoso "Besta Off" dos grandes laivos de amor que foste tendo ao longo da tua estadia no programa.

Sendo assim aproveito para te pedir desculpa em nome da Carolina, da Mariana e de todos quem, injustamente, te acusaram de seres criminoso quando, afinal, eras apenas uma vítima.

Sim, eu sei que esta minha afirmação não será a mais agradável de se ler por aqueles que te querem mal, mas tenho certeza que todos concordarão comigo quando digo ser passível de acção criminal toda e qualquer pessoa que dê início a um relacionamento amoroso com um indivíduo que claramente padece de uma forte desvantagem mental. Aliás, esta discussão gerou-se toda à volta do assunto da violência doméstica quando, na verdade, se devia ter focado antes noutro assunto muito actual que é a falta de saúde mental.

E é com isto que estou preocupado Bruno. Preocupa-me muito a tua saúde mental, que ao que parece nunca foi muita, mas que está agora pelas ruas da amargura.

A tua saúde está doente, pinga do nariz e não tem lenços com que se assoar.

Um ponto que o demonstra é a fraca capacidade de discernimento em distinguir entre alguém que está apaixonado por ti e alguém que precisa de se aguentar dentro de um programa de televisão e que para isso aproveita o primeiro patego que lhe aparece para fazer de par romântico. Poderia tentar justificar que te deixaste engabelar por teres falta de amor-próprio, mas estaria a mentir, porque amor-próprio é algo que não te falta. Só isso justifica pensares que alguém, que cá fora tinha um relacionamento lésbico, com todas as lutas que isso significa e que hoje ainda se tem que travar na sociedade, para viver esse mesmo amor, ia deitar tudo cano abaixo só pelos teus lindos olhos e o teu magnífico romantismo, vomitado pela tua maviosa voz. É atitude de herói, tenho que reconhecer, herói esse que admito até que possas ser. Para mim tu és o Hulk. És verde, descontrolado e quando falas não se percebe nada... Uns calções roxos e podias até ir fazer parelha com os outros Vingadores.

Para terminar queria fazer menção a alguns "prints" que circulam pelas redes sociais, em que se lê o quão bem te defendes quando alguém te ataca de forma vil e despropositada. Vi aquele giríssimo da senhora que te aconselha a procurar ajuda psiquiatra e em que o meu querido Bruno, simpático, cortês e prestável como só tu sabes ser, perguntas à senhora qual o tamanho de dildo prefere que lhe dês, se o S, M ou L.

Ao ler isto fiquei com dúvidas nalgumas coisas. A primeira é porque é que tens uma colecção de dildos tão impressionante, e a segunda é porque é que omitiste o dildo XL e o XXL? Não estarás aqui a ser um pouco invejoso, ao querê-los só para ti?

E pronto, haveria muito mais para dizer, mas não tenho tempo.

Espero que leias esta carta com todo o amor e carinho com que a escrevi, e que ela te encontre bem, pelo menos fisicamente, porque mentalmente sabemos que a coisa já viu melhores dias.

Forte abraço e por este abraço não precisas de dizer que me amas.