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Pacotinhos de Noção

A noção devia ser como o açúcar e vir em pacotinhos, para todos tomarmos um pouco...

A noção devia ser como o açúcar e vir em pacotinhos, para todos tomarmos um pouco...

Pacotinhos de Noção

21
Mai23

Esta semana, nada de novo


Pacotinhos de Noção

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E de facto assim é. Esta semana, que agora termina, não trouxe nada de novo, mesmo tendo ido João Galamba, e a sua chefe de gabinete, à CPI da TAP. 

O mais triste disto tudo é que não se pode considerar que tenha acontecido nada de novo, não por marasmo, ou falta de assunto, mas porque o que aconteceu foi mais do mesmo, que já não nos admira em nada. Mentiras, conluios, combinações que de tão mal engendradas, nos parecem serem apenas parte de uma muito fraca, e mal ensaiada, peça de teatro. Os actores são maus, o texto é péssimo, mas já pagámos o bilhete e agora, se quisermos sair da sala, teremos que pagar mais ainda.

Não sou ninguém famoso nem um órgão de comunicação social, por isso não tenho que utilizar nenhum “alegadamente”, e mesmo não sendo mentalista fiquei com uma enorme percentagem de certeza de que esta história do computador vai fazer levantar um “tsunami” de porcaria.  Galamba, e todos os que o rodeiam, formam uma 2 verdadeira máfia, que controla o país, e usa-o como se fosse o seu baú dos brinquedos.

Não faz sentido que se tenha levado esta situação a este ponto tão extremado, se a única coisa que estivesse no aparelho fossem apenas umas notas acerca de algumas reuniões, ou até mesmo o plano de reestruturação da TAP.

Frederico Pinheiro pode dar-se por satisfeito pelo português daqui não ser o português com sotaque que António Costa tanto gostaria que falássemos, pois se assim fosse, Frederico poderia estar certo de que teria os dias contados. É que lá, tipos que tentam ser correctos, e contar a verdade, se a verdade não for a que os políticos querem, quase de certeza que será vítima de um assalto que termina em morte, ou os travões do carro vão deixar de funcionar. Mas como Frederico Pinheiro se desloca de bicicleta, podia ser que até tivesse sorte.

Por falar em António Costa…

Só não digo que o Primeiro-ministro tem estado caladinho que nem um rato porque, na verdade, há-de até é de estar rouco, por ter cantado em plenos pulmões a “Paradise”, dos Coldplay, ficando mesmo de lágrimas nos olhos, segundo consta. Costa associou a música a este nosso país, que não é paradise por estarmos próximos da divindade, mas sim porque está cheio de almas penadas. As que penam nas filas dos serviços, as que penam horas nas urgências dos hospitais, as que penam por não terem dinheiro suficiente para pagar todas as contas, e as que penam para apanhar um avião da TAP, seja para onde for, mas sabendo sempre à partida, que o voo atrasará.

 

TAP → Voo → Voo → Avião → Avião → Aeroporto → Aeroporto → SEF

Esta semana ficámos a saber também que a esposa do senhor ucraniano, morto pelo SEF no aeroporto de Lisboa, pediu nova indemnização ao Estado português.

Podemos dizer que a sorte grande desta pessoa foi a morte do marido.

De uma vez já recebeu mais de 800 mil euros, e agora, segundo foi noticiado, pede nova maquia, num valor que rondará os 700 mil euros. Não sabia tão caro o valor do assassinato ucraniano. Putin já deve ter partido o seu porquinho mealheiro.

Sugiro ao SEF, que caso tenha mesmo muita necessidade de matar alguém, que opte pela vítima nacional, que está ao preço da uva-mijona. Não me recordo de uma morte de um português, seja por que motivo for, ter sido tão rentável quanto está a ser a deste cidadão ucraniano. Sexta-feira, por exemplo, morreu um bebé, no hospital de Portimão, porque aguardava já há 6 horas, por transferência para um hospital de Lisboa.

E, porque teria ele que vir para Lisboa, perguntarão vocês.

Será porque os equipamentos daqui o ajudariam a recuperar mais depressa, ou seria porque a equipa de Lisboa tinha histórico positivo na resolução de assuntos como o dele? Nem uma coisa, nem outra. Ia ser transferido porque no Hospital de Portimão não havia pediatra. No Hospital de Faro, bem mais perto, também não havia pediatra, e a transferência demorou porque a ambulância do INEM, que o iria trazer, também não tinha médico pediatra.

Este bebé tinha 11 meses. Sofreu uma morte, talvez dolorosa, não sei, mas acredito que um derrame cardíaco não seja indolor, por um motivo quase anedótico, que é o de não haver médicos pediatras nos hospitais do Algarve.

Ah, em relação ao PSD há novidades...

Estava a brincar, nada mudou. Olhando para a cara de desconforto que Luís Montenegro evidencia, eu estou em crer que nem as cuecas ele muda, quanto mais a atitude.

É como disse logo no início deste texto. Mais do mesmo, infelizmente, e o que é muito mais infeliz é existirem ainda pessoas que defendem Costa e o seu Governo. Parecem o Ventura, que a determinada altura da sua vida, infligia dor a si, recorrendo a cilícios, como forma de se punir.

Palavras dele, ALEGADAMENTE.

29
Jan23

Embora ajudar?


Pacotinhos de Noção

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NOTA PRÉVIA:

 "Fiz este pedido no Instagram.

Quem tiver conta que vá até ao meu Instagram e que faça o que peço a seguir. Não custa nada e não sabemos se realmente estaremos a ajudar a salvar alguém."

Depois do post acerca da mãe e do filho que moram numa tenda, na praia, curiosamente fui-me deparando com mais algumas situações problemáticas.

Uma delas, vi aqui pelo Instagram, e é a de alguém que atingiu um ponto de desespero tal que até já enviou mensagem para a conta do Primeiro-Ministro

Não sei quem a pessoa é, mas imagino que esteja bastante desesperada, pois fala até em pôr termo à vida, o que me leva a pensar quantas pessoas já terão cometido suicídio por viverem uma situação onde não vêem solução à vista. Uma situação que, tenho que admitir, não têm os nossos governantes a total responsabilidade, uma vez que é uma crise global, mas têm total responsabilidade, isso, sim, por não terem estruturado a nossa economia com alicerces fortes, que não ruíssem sempre que há um sopro de crise. Têm responsabilidade, sendo Portugal um país tão pequeno, em não blindar o nosso sistema económico-social, de modo que todos os cidadãos de Portugal, possam sobreviver à crise, mantendo algo que se pareça com um modo de vida digno, sem ter quer perder o emprego, a própria casa e até a capacidade de adquirir a alimentação básica e indispensável. É por isso que peço a todos quanto leiam este post, que o reencaminhem para aquele que, sendo o Primeiro-ministro, é o mais alto responsável pela falta de defesa dos direitos mais básicos dos cidadãos do seu país, para que se sinta obrigado a prestar auxílio à pessoa que lhe pediu socorro. Nós temos o nome rasurado e não sabemos quem é, mas na caixa de mensagens de quem gere a conta do senhor Primeiro-ministro, não aparecerá rasurado, e poderão assim identificar a pessoa.

25
Jan23

Vergonhoso de várias maneiras


Pacotinhos de Noção

Vergonhoso.jpg

Já todos têm conhecimento desta notícia, de uma mãe, de 67 anos, e do seu filho, de 41, que moram há 4 semanas na praia, após terem sido despejados da sua casa.

Este assunto é como um mil-folhas, com várias camadas e níveis de vergonhoso.

É vergonhoso, que seja negado a alguém aquilo que é um direito fundamental da constituição, o direito à habitação. É vergonhoso que as várias instituições empurrem com a barriga a resolução deste caso, como se não estivessem duas vidas em jogo, porque de facto estão. Aparecer um maluco, capaz de tudo, que queira roubar o pouco que eles têm, não é uma probabilidade descabida. Uma pneumonia numa senhora com mais de 60 anos, numa altura de temperaturas baixas como agora, é uma probabilidade ainda menos descabida.

É também vergonhoso que a reforma desta senhora seja cerca de 300€, o que não lhe permite arrendar uma casa, e sim, estamos a falar de uma senhora de idade, que não terá na casa dos pais uma hipótese. Acho que é importante referir isso, quando vemos tantos quarentões, justificarem que moram em casa dos pais porque os preços das rendas estão proibitivos, o que é um facto, mas que ainda assim não serve de justificação a tipos quarentões que nem trabalho têm ou procuram, e que se penduram no pescoço dos pais, neste caso da mãe. Exacto, refiro-me a este filho, que à partida não sofre de nenhum mal de saúde, e tiro esta ilação precisamente porque nada em contrário foi referido na peça jornalística, mas que mesmo assim não procura trabalho, para fazer frente a esta situação agreste, pela qual passa, e vê a mãe passar. Ainda para mais não podemos dizer que é daquelas pessoas que nem sabem conjugar um verbo, porque quem tiver visto a peça, concordará comigo que já viram pessoas com discursos menos fluentes, em alguns reality shows, e às vezes até na política... Mas não falemos do Tino de Rans.

Consigo perceber que isto não é uma situação completamente clara, porque segundo informações divulgadas pelas notícias, estas pessoas recusaram ir para um abrigo, que, na minha opinião, será melhor do que morar numa tenda na praia, mas ainda assim, numa altura em que tantas lutas se faz, pelos direitos de tudo e mais alguma coisa (algumas imensamente válidas, outras nem por isso), causa arrepios imaginar que a autarquia, julgo que de Matosinhos, ou até mesmo o Estado, não tenham uma casa que possam, de imediato, tratando mais tarde das burocracias, atribuir a estas pessoas.

Ainda bem que vivemos sob o jugo de um Governo de esquerda, e socialista, para que estas coisas não tenham espaço para acontecer, embora aconteçam, o que mais uma vez, é VERGONHOSO.