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Pacotinhos de Noção

A noção devia ser como o açúcar e vir em pacotinhos, para todos tomarmos um pouco...

A noção devia ser como o açúcar e vir em pacotinhos, para todos tomarmos um pouco...

Pacotinhos de Noção

06
Ago22

E Viveu o Gordo


Pacotinhos de Noção

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Não tenho por hábito fazer elogios postumos, mas, conforme já escrevi noutras ocasiões, há algumas pessoas que pelo seu longo, e excelente, percurso profissional, me fazem ficar genuinamente triste pelo seu desaparecimento.

Falo de pessoas como Fialho Gouveia, Nicolau Breyner, Raúl Sonaldo e agora o magnífico Jô Soares, que é para mim um dos maiores, a par do Herman José.

Existem outros que também enalteço, como Júlio Isidro e Carlos Cruz, mas estes dois são para mim os ídolos que nunca consegui ter. E não consigo porque idolatrar alguém significa aceitar tudo aquilo que determinada pessoa faz, sem o mínimo sentido de crítica, e é algo que não consigo fazer.

De qualquer das formas, tanto Jô Soares como o Herman, são modelos daquilo que gostaria de ser. Homens que vivendo do humor, podendo até por vezes terem sido menosprezados por escolherem esta vertente artística, conseguem estar muitos furos acima das restantes pessoas, quer pelo talento, pela inteligência, pela cultura geral e pela eloquência com que conseguem fazer chegar a sua arte à grande generalidade da população.

Homens com uma inteligência acima da média, e que não tem pudor em demonstra-lo, e ainda bem, porque de falsas modestias está o mundo cheio.

Mas colocando o Herman de parte, porque o Rei está ai para as curvas, e continuará por cá muitos e bons anos, cingir-me-ei agora a um dos mais reconhecidos intelectuais do Brasil.

Não vou discorrer aqui o seu longo currículo, com o que fez, o que dirigiu, os livros que escreveu. Vou antes remar um pouco contra a maré e dizer que Jô Soares morreu, mas não é por isso que o Mundo ficou mais pobre. Se o Mundo ficou mais pobre é porque é um Mundo tolinho. Jô Soares morreu, mas tudo aquilo que fez, e que nos deu, continua cá. A sua riqueza ficou. 

Não tenho memórias da infância, mas os meus pais disseram-me várias vezes que era eu criança de 2, 3 anos, e imitava especificamente a personagem Reizinho, criada por Jô Soares.

Um rei de baixa estatura, que não permitia a ninguém que pudesse sequer imaginar que o rei seria outro que não ele. O seu nanismo era conseguida pelo facto do humorista interpretar esta personagem sempre de joelhos, o que transformava o simples acto de caminhar, bastante cómico.

Falo aqui de Jô Soares o actor, escritor, apresentador, director e homem da cultura em geral, da pessoa não tenho conhecimento. Sei que teve um filho autista e que sofreu por ver o filho morrer antes dele, o que transtorna qualquer um. Teve uma vida plena, fazia o que gostava, retirou-se quando já não se sentia capaz e foi casado várias vezes, mas isso interessa pouco. Aquilo que apenas me interessa e que mais um dos artistas que acompanharam o meu crescimento e que ajudaram na minha educação, deixou de existir. É uma pena, nada é eterno, a não ser a admiração.

BEIJO PARA O GORDO.

 

27
Jul22

Dr. Venturanstein


Pacotinhos de Noção

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Este post é particularmente dedicado à Irma Ribeiro, ao AGIR, à Carolina Deslandes e a toda uma geração "woke" que tem a sua motivação nas lutas bacocas que só servem para sentirem que o sangue corre-lhes nas veias. Afinal de contas são a geração que tem já a papinha toda feita e que, acabando o último nível do GTA, fica sem grande coisa para fazer. Quando se tem 13 ou 14 anos, ainda se pode dar o benefício da dúvida, e tapar o sol com a peneira dizendo que "quando crescerem entram nos eixos", mas temos aqui já pessoas adultas e com filhos, que servem até de influenciadores de malta mais nova.

O que me leva a escrever isto é a mais recente polémica acerca da música interpretada pela Irma, escrita pelo AGIR, cuja ideia surgiu numa conversa da intérprete com a Carolina Deslandes, e que no final foi dançada pela Rita Pereira, acusada de apropriação cultural, porque o fez usando umas tranças africanas... 

Só abordo este assunto dada a importância que tem e o contributo que pode dar para a nossa sociedade actual - NENHUM.

Deixem de ser idiotas.

Percebo que, por exemplo, o AGIR tenha uma herança pesada, ou não tenha sido o "Depois do Adeus", do seu pai, que serviu de senha para despoletar o 25 de Abril, mas isso não significa que a vida de todos tenha que ser uma luta, ou pelo menos uma luta a cada instante.

Enquanto perdem tempo com parvoíces como a apropriação cultural, a identidade de géneros ou uma emancipação feminina levada a níveis de ridículo, o verdadeiro perigo vai crescendo a olhos vistos, como se de um cancro se tratasse, e um daqueles malignos que espalha metástases para tudo o que é sítio.

Os assuntos que falei atrás  são - não assuntos-. A apropriação cultural é das coisas mais estúpidas de sempre. Se eu gostar de tranças não posso usar porque são africanas, se gostar de kizomba também não posso dançar porque não sou preto? Isso é estar a colocar a cultura africana num nicho que não se quer. Então se durante anos se lutou, a sério, para que deixasse de ser um nicho, agora quer-se voltar atrás? A cultura não tem donos, a cultura pertence a todos, e quem a usa homenageia, não se apropria. Por essa ordem de ideia só os ingleses poderiam jogar futebol, críquete e basquete, porque foram eles que inventaram. Se outros o fizerem, então é apropriação cultural. E já agora o Chuck Norris tem que ser cancelado, porque em todos os filmes, e séries, que fez utilizava artes marciais que, como sabemos, são orientais... Apropriação cultural, claro está.

Enquanto perdemos tempo à procura de cabelos em ovos temos no parlamento um partido que já foi de um só homem, que é agora de 12, e segundo as últimas sondagens poderá aumentar, e muito.

André Ventura e o seu CHEGA, já deixaram de ser o bobo da corte para serem aquele oficial da Casa Real que está bem perto do Rei, na esperança de mais cedo ou mais tarde conseguir espetar a sua faca, e tomar o poder.

Não se iludam, que André Ventura não é o monstro inútil que muitos idealizam, e sim o Dr.Frankenstein que cria o monstro, e lhe dá vida. O monstro, esse, está entre nós. Andava envergonhado e adormecido, à espera da descarga eléctrica que necessitava para se erguer e balbuciar os seus grunhidos, e é isso que acontece. Basta ver nas redes sociais, e até no dia-a-dia, em que encontramos cada vez mais acéfalos racistas, xenófobos, machistas, preconceituosos e homofóbicos, e que se assumem sem vergonhas. Alguns até são juízes e professores universitários…

Eu tenho que admitir que em tempos até já admiti que Portugal não era um país racista, mas hoje não consigo fazer a mesma afirmação com tanta certeza como outrora. Assim como não me arrisco a dizer não haver homofobia.

Alguns dirão que estes sentimentos retrógrados surgem precisamente porque existe uma geração "woke", que quer à viva força fazer com que aceitemos tudo obrigatoriamente.

Não sei se será isso. Acho, isso sim, que este tipo de animal sempre existiu, mas tinham vergonha de abrir o bico porque julgavam ser uma minoria, mas com o surgimento de um CHEGA, e de coisas como a pandemia, que fez com que grande parte das pessoas não queira deixar para amanhã o que pode ofender hoje, meteram as manguinhas de fora. A Maria Vieira é uma prova disso mesmo. Uma pessoa que tantos tão bem-queriam, que se embeveciam pelo facto da senhora tratar dos seus cães como elementos da família, e agora ela mostra que é alguém com uma mente completamente desequilibrada, e que de simpática tem muito pouco.

Voltando ao assunto do "woke" devo dizer que sim, são uns chatos do caraças, é um facto. Parecem aquela velha que quer sempre levar a dela avante, e está sempre a falar das maleitas que tem, mesmo quando o assunto é outro, e até mais importante, e tal como a essas velhas, também não os suporto, mas há-de passar, espero.

Acabo agora como comecei, dirigindo-me às mesmas pessoas do princípio, que sendo elas figuras públicas, conseguem ter um alcance que um simples anónimo não terá. Coloquem a mão na consciência e vejam o perigo que têm pela frente e com o qual, mais tarde ou mais cedo terão que lidar, e julgo que o ideal é que lidem o mais cedo possível. Não sou alarmista, é um perigo real e o caso do Putin e da Ucrânia é o exemplo perfeito de como ignorar o óbvio nunca dá bom resultado. Ventura com o poder nas mãos será a ruína deste país, conforme agora o conhecemos. O retrocesso será catastrófico, e o racismo, a homofobia, o machismo e o nacionalismo tóxico vão atingir níveis incomportáveis. Deixem-se de lutas menores, de tentativas de afirmação que, perante aquilo que nos ameaça, serão apenas migalhas. Temos que garantir o básico e o essencial da convivência humana. Que cada um ame quem quiser, que o Governo do país trate todos os que cá estão de igual forma, e que ter quem nos governe não seja sinónimo de ter quem nos agrilhoe. Acreditem que já estivemos bem mais longe disso, e parte dos portugueses são culpados, sem sequer imaginarem que também poderão sofrer às mãos, daqueles que hoje defendem, e julgam ser um salvador da nação e dos bons costumes.

02
Nov21

Finaram-se a vergonha e a educação


Pacotinhos de Noção

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Ontem, dia 1 de Novembro, comemorou-se o Dia de Todos os Santos. Hoje, dia 2, será o Dia de Finados, dia em que normalmente se visitam as campas de entes queridos relembrando-os ainda mais do que noutros dias.

Como dia 1 é feriado e dia 2 não, é comum que as pessoas aproveitem o Dia de Todos os Santos para irem ao cemitério. Desde a morte do meu pai que este passou a ser um hábito, se bem que a visita à sua campa é bem mais frequente, pois sendo eu um agnóstico (por vocação e não por vontade própria) o único sítio onde consigo sentir que estou mais perto do meu pai é precisamente perto da cova onde foi deixado. É que fisicamente ele ainda está lá e para quem em nada acredita, não existe a situação de que depois de morta a pessoa está connosco. Para mim coisas como a alma, e a vida depois da morte são fabulações católicas, nas quais gostaria mesmo de acreditar, pois facilitar-me-ia muito a vida, mas não consigo. No entanto espero estar enganado e ter uma excelente surpresa quando o meu tempo acabar.

O cemitério estava cheio de gente que aproveitou este dia para limpar as campas, trocar as flores, rezar ou apenas estar lá, acreditando cada um naquilo em que acredita, seja diferente dos demais ou não, mas tendo todos em comum o respeito pelo momento que ali se vive...

Todos não. Quase todos.

O que vou escrever agora vai fazer com que seja conotado de xenófobo, racista, um pupilo do Ventura (personagem que não me diz nada e que acho que é mesmo apenas uma personagem que se não tiver tempo de antena tenderá a desaparecer) mas não é por receio dessas conotações que o deixarei de fazer.

Como referi o cemitério estava cheio, e não sei porquê as pessoas que se apresentavam em maior número eram ciganos. Mas em larga escala. Se houvesse 200 pessoas no cemitério 160 eram ciganas.

As mulheres estavam vestidas como se fossem numa qualquer saída nocturna e os homens em amena cavaqueira como se fosse um churrasco de Domingo.

A cada esquina do cemitério encontravam-se também ciganas carpideiras mais velhas que faziam o espectáculo habitual das carpideiras. Espectáculo que assim rapidamente como começava, também rapidamente terminava.

Até aqui tudo bem, tudo o que referi não me incomodava, eram apenas análises de situações e atitudes com as quais posso até nem me identificar mas que não me importunam, e por isso nem as devia sequer referir. Mas é agora que a situação muda.

Aos poucos o cemitério mais parecia um parque infantil, pois os miúdos ciganos decidiram que aquele seria o sítio indicado para brincarem.

A partir de determinada altura saltavam por cima das campas, corriam derrubando vasos, iam contra pessoas que estavam ali para repousar um pouco com quem desfruta do repouso eterno.

Os mortos, caso conseguissem, agarravam nas suas coisinhas e iam penar para outra freguesia, já que para chatear estavam ali aqueles putos charilas.

Mais chocante ainda foi ver os adultos a instruírem as crianças para irem incomodar as pessoas introspectivas com o famigerado "Pão por Deus", exigindo-lhes dinheiro.

Já é uma chatice quando vêm bater à porta. Situação que não gosto mas que ainda se tolera. Agora, fazer isto no cemitério e numa altura em que há ali pessoas que estão sensíveis.

Para piorar ainda mais destratavam quem não lhes dava nada, ou se as moedas fossem de valor inferior a 0,50€.

Entretanto os grupos de homens, com tanta conversa e tanta alegria, já se começavam a desentender e a falar alto uns com os outros e com cara de poucos amigos. Dava para perceber claramente que aquilo mais tarde ou mais cedo ia descambar, e como gosto pouco de confusões decidi "dar corda aos sapatinhos".

Na entrada do cemitério há uma casa que é o florista. Florista esse que já deitava as mãos à cabeça, porque os miúdos que não estavam a pedir "Pão por Deus" ou a saltar em cima das campas, lembraram-se que queriam flores para colocar nas campas dos familiares, mas pagar não estava nos seus planos e então tentavam roubar as flores ao homem.

Corajoso florista, devo dizer, pois até ameaçou dar uma palmada a uma das crianças, sujeito depois a levar um ensaio de porrada.

Agora gostaria de indagar o seguinte. Haverá aqui uma única alma que me consiga dizer que este tipo de comportamento é aceitável ou tem justificativa? Vão usar o argumento de que é a cultura "deles"?

O problema está neste "deles". É que embora tenham uma etnia, eles não são "eles". Eles são parte de nós e deveriam ter que se comportar como nós. O cartão de cidadão português que possuem não tem mais ou menos valor que o meu e a educação, essa então, é um valor que não olha a credos, raças ou etnias.

Em relação à cultura.

Touros de morte em Barrancos também é cultura. É para continuar? Se uma cultura é para manter porque é que a outra não? Porque numa se faz sofrer o animal? Tudo bem, dou de barato que este exemplo não seja bem escolhido, mas então e o casamento de miúdos de 14 e 15 anos? É cultura ou pedofilia? Os casamentos são arranjados, logo é como se fosse um negócio.

Um homem bater numa mulher é crime público, e muito bem, mas neles não. Neles é a cultura que assim o permite. Permite bater e fazer da mulher um boneco sem vontades nem votos na matéria. Podem até gritar muito alto e parecerem mulheres muito decididas, mas se "o meu homem me mandar dançar o vira, eu danço. O meu homem mandou."

Como vem sendo habitual começo os meus textos com um tema completamente diferente daquele com o qual vou acabar, mas até acho mais dinâmico desta forma porque assim falo de mais assuntos.

Fico agora a aguardar os polícias do politicamente correcto que venham criticar aquilo que escrevi.

Analisando assim de repente não me parece que exista nada que permita fazer interpretações enviesadas, mas isso sou eu que não leio os textos com a lupa da inquisição.

11
Jun21

Uns são filhos, outros não são federados


Pacotinhos de Noção

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SOMOS OS MAIORES, CARAÇAS. VAMOS AO EURO E ATÉ OS COMEMOS.

Mas com máscara por favor! Ou então não. Então não porque, ao que parece, a maior parte dos jogadores da selecção já estão imunizados.

A justificação é a de que, e passo a citar o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo (o Cristiano Ronaldo da task force), "a vacinação da selecção portuguesa de futebol e da respectiva equipa técnica que irá participar no Euro2020, já está concluída e insere-se na lógica de excreção, para acções especificas de representação oficial do País em eventos internacionais, junto de organizações que recomendam a vacinação dos participantes"a vacinação da selecção portuguesa de futebol e da respectiva equipa técnica que irá participar no Euro2020, já está concluída e insere-se na lógica de excreção, para acções especificas de representação oficial do País em eventos internacionais, junto de organizações que recomendam a vacinação dos participantes"

Trocado por miúdos, aquilo que isto quer dizer é: "- Meus caros, como sabem atravessamos uma pandemia. Já vacinámos uma franja da população mas grande parte está ainda por vacinar. De qualquer das formas é necessário animar o povinho e, como já dizia o outro, temos que ter Fátima, Fado e Futebol. Decidimos então que os jogadores da selecção têm que ser vacinados, ainda que não estejam na faixa etária indicada, não tenham comorbidades e não desempenhem um trabalho que seja essencial à população."

Fátima teve já o seu momento, aquando das comemorações do dia de Nossa Senhora. Foi tudo muito certinho, as pessoas respeitaram cada uma o seu espaço, que havia sido previamente delimitado. Isto dentro do santuário, porque cá fora estava tudo ao molho e fé em Deus... Neste caso em Nossa Senhora.

O futebol já teve vários momentos em que se viu ser tratado de forma privilegiada, e esta situação das vacinas é apenas mais uma. Percebo que é imperiosa a necessidade de haver este espectáculo do futebol e constato, com esfuziante alegria, que no EURO até já vão acontecer alguns jogos com público. Parece que assim de repente tudo melhorou. E deve mesmo ter melhorado porque até nas notícias de hoje, em que nos injectaram doses cavalares de selecção, nem se fez muita menção ao facto de termos atingido 910 novos casos.

Estes 910 casos valem o que valem. Na minha opinião havendo casos mas não havendo mortes, nem uma corrida desenfreada aos hospitais, interiorizo que as infecções acabarão por ser uma normalidade, e aos poucos nem terão qualquer destaque. Se os grupos de risco estiverem imunizados, as infecções poderão ser, na sua grande parte, apenas sensações de mau estar. Mas isto é o que eu penso. Eu não tenho a obrigação e o dever de informar os cidadãos de como evoluí a pandemia. Já os canais e os blocos de informação...

Mas voltando à questão do futebol, que mais uma vez acaba por ser o "filho" a quem calha a melhor parte do testamento.

Várias vezes já ouvi dizer que o desporto é muito importante, mas quando ouço isto penso inocentemente que se estão a referir à prática, não à visualização.

Se realmente ver futebol é assim tão importante sugiro que a Sport TV, Benfica TV e Eleven Sports, passem a ser sujeitas a receita médica e até comparticipadas pelo Estado.

Gosto bastante de ver futebol, mas não consigo enquadrar este desporto de massas como algo culturalmente necessário, de modo a que até os atletas sejam vacinados antes que outras pessoas, que possam realmente acrescentar algo mais.

Vejo mais necessidade cultural em espectáculos, peças de teatro e até em idas ao cinema.

Se faz sentido vacinar os atletas não faria também sentido vacinar actores e todos aqueles que são necessários para que haja cultura?

Isto leva-me ao terceiro F, de Fado.

Será que vem por ai "A Grande Noite do Fado" e todos os participantes vão ter direito a serem também inoculados?

É cultura, representam Portugal no estrangeiro e grande parte do povo também gosta. Logo ai parecem-me critérios mais que suficientes para justificar a vacinação. Se tal não acontecer, parece-me injusto.

Para acabar queria só chamar a atenção para o seguinte. Só ficámos a saber que os jogadores da selecção foram vacinados porque, depois do jogo contra a Espanha, o jogador espanhol Busquets deu positivo à Covid. Se assim não fosse, a coisa era feita pela calada, para evitar escândalos. Mas até nisso foram não pensaram bem. É que está a começar o EURO e quando joga a selecção os escândalos ficam para segundo plano.

 

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