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Pacotinhos de Noção

A noção devia ser como o açúcar e vir em pacotinhos, para todos tomarmos um pouco...

A noção devia ser como o açúcar e vir em pacotinhos, para todos tomarmos um pouco...

Pacotinhos de Noção

03
Out21

Ser ou não ser? Eles não são


Pacotinhos de Noção

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Há algumas personalidades que me irritam particularmente. Duas delas são Joacine Katar Moreira e o suposto humorista, Diogo Faro.

Irritam-me porque são pessoas, uma delas até com um cargo político de relevo, que aproveitam a sua mediatização para lutas propagandeadas como essenciais, mas que depois mostram que usam grandes espingardas que apenas disparam tirinhos de fulminantes.

Os exemplos são imensos, mas aquele de que quero falar é apenas um. O racismo.

Tanto um como outro enchem a boca para afirmar que existe racismo no país, que as pessoas são catalogadas pela cor da pele e que tal não é admissível em pleno século XXI.

Se existe ou não racismo no país, não posso afirmar. Posso afirmar que temos uma grande percentagem da população que é ignorante. Uns são ignorantes e têm falta de educação, proferindo por vezes comentários que poderão ser considerados racistas, derivado a esses dois atributos.

Exemplo disso é, em conversa com alguém que nem conhecem bem, referirem-se a António Costa como o "monhé", ou que foram à loja dos "chinocas", pensando que ao falar desta maneira estão a ser hilariantes. No seu âmago nem se estão a referir com o intuito de ofender porque "em casa, com a família, até falam assim na brincadeira" mas a verdade é que não estão casa, não estão com familiares e até podem mesmo estar a ofender. Mas isto é a ignorância aliada à falta de educação, como disse atrás, e também misturada com algum preconceito, que as pessoas limitadas inevitavelmente têm.

Depois temos os ignorantes do outro lado da barricada. Os activistas de causas emprestadas, que de próprio não têm nem os argumentos. Aqueles que pegam em qualquer situação para fazer um festival contra a opressão do povo branco contra minorias, mesmo quando as minorias não se revêem naquilo que eles estão a defender. Os activistas que querem deitar abaixo monumentos, espartilhar toda uma sociedade, obrigar a uma inclusão que é feita de uma forma que tem tudo menos o ser natural, e apagar o passado enquanto acendem o lume de uma fogueira ateada à base de livros do Tintin, do Astérix e do Lucky Luke.

Estas pessoas irritam-me porque deixam de parte o que verdadeiramente importa, e que é a luta contra os que realmente são perigosos. Os que já cometeram crimes de ódio, tornaram a cometer e têm orgulho em demonstrar que o vão continuar a fazer.

Dia 1 de Outubro faria 54 anos Alcindo Monteiro. Faria mas não fez. Na realidade deixou de fazer anos aos 27, quando foi morto numa visita ao Bairro Alto, a 10 de Junho de 1995. Para nós, o dia de Portugal, para ele o seu último dia, para os assassinos, o dia da raça

Pelo nome quase ninguém sabe de quem estou a falar, mas se eu disser que Alcindo Monteiro é o rapaz preto que foi morto no Bairro Alto, pelo grupo liderado pelo skinhead Mário Machado, os Hammerskins, já grande parte se lembrará.

Vamos lá ver, Alcindo teve na verdade um azar do caraças, e estava mesmo a pedi-las.

Primeiro era preto, logo ai estava mesmo a pedi-las, e depois teve azar porque a grupeta das cabeças rapadas bateu em tanta gente naquele 10 de Junho, sendo que mais ninguém morreu, por isso foi só azar.

Alcindo foi morto porque era preto. Todas as outras pessoas que foram agredidas naquele dia foram-no por serem pretas, e não morreu mais ninguém por mero acaso. Os Hammerskins têm um currículo de agressões qie mais parece uma bíblia, de tantas páginas que tem. Desde agressões com recurso a armas brancas, tacos de basebol, murros, pedradas e pontapés. Está lá tudo.

Houve condenações neste caso. As mais altas de 18 anos, as mais baixas de 2 e meio. Mesmo que tivessem cumprido toda a pena (que não cumpriram) já estavam cá fora, como estão, e estando já voltaram a cometer crimes da mesma tipologia. Se bem que agora a escolha é variada. Agridem pretos, chineses, indianos, ciganos, paquistaneses, homossexuais e até pessoas que se intrometam nas agressões que eles perpetram.

As autoridades têm conhecimento que existe esta organização, o Governo também. Não se escondem e têm páginas nas redes sociais. Aliás, a possibilidade de vir a ser invadido e ofendido por comentários destes acéfalos é grande, porque o esgoto da sociedade parece que tem radares. Quando falam deles acabam sempre por ficar a saber e, por incrível que possa parecer, há sempre alguém que por acaso até está de acordo com algumas ideias que eles apresentam, "mas não concordam com as agressões".

Isto não existe. Concordar com uma vírgula, de algo que organizações como a Hammerskin defenda, é estar a validar tudo aquilo que fazem.

Estes são os verdadeiros crimes de ódio que devem ser julgados e cujas penas deveriam ser exemplares. 18 anos para quem tira a vida a outro, sem nenhum tipo de justificação!? Isto foi matar pelo simples prazer de o fazer, e como tal deveria haver excepções à lei e aplicar prisão perpétua, sem hipóteses de recurso. Não me venham com a desculpa de que errar é humano. Estes tipos não são humanos. São monstros que andam entre nós. Camuflam-se por entre claques de futebol, pois é outra forma de validar pancadaria, e quando não há futebol vão à procura das suas vítimas que hoje há-de ter sido alguém, mas amanhã podes ser tu ou um outro alguém, mas que seja da tua família.

É por isto que os tais activistas da esquerda caviar me dão nervos. Apelidam tudo de racismo ou crimes de ódio, e quando há estes que são MESMO crimes raciais e de ódio, a sociedade acaba por não estigmatizar os criminosos, com tanta força como deveria fazer.

De que me interessa ter vergonha no passado. Não posso ter vergonha de algo que não fiz. É passado e lá ficará. Aquilo que tenho é vergonha do presente e temor pelo futuro, porque se de um lado temos os extremismos bacocos de políticos e figuras públicas como a Joacine Katar Moreia e Diogo Faro, do outro temos verdadeiros extremistas que já provaram que para eles matar é mais simples do que conjugar o verbo "Ser". Até porque Ser, eles não são nada.

08
Jul21

Quais os limitados do humor?


Pacotinhos de Noção

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A pergunta que todos os humoristas não gostam de ouvir, porque odeiam responder, é a de "Quais são os limites do humor".

Para mim não há limites, para alguns o limite é quando os visados da brincadeira deixam de ser os outros e passam a ser eles mesmos. Mas não era acerca dos limites do humor que gostaria de falar e sim dos limitados. São dois assuntos que acabam por se misturar porque muitas vezes os limitados do humor tendem a pensar que são eles quem impõem os limites para toda a gente.

Ontem o Bruno Nogueira, no seu Instagram @corpodormente, colocou a foto que emoldura este texto, e legendando a foto um texto que para mim tem imensa graça pois revejo ali estereótipos, alguns até de pessoas consideradas famosas.

Polish_20210708_191344478.jpgAchei uma boa piada, até refrescante e se tivermos em consideração os gostos obtidos percebemos que muita gente também achou graça, vendo alguns dos comentários, percebemos que alguns dizem ter achado graça mas não perceberam que aquele texto se assemelha à forma como escrevem e, pelos vistos, houve algumas pessoas que além de se terem rido, ao fingir que perceberam, acharam por bem fazer um ou outro reparo à maneira como o Bruno Nogueira escreve, porque "sendo uma figura pública deveria ter em atenção alguns dos erros ortográficos que comete".

IMG_20210708_190016_044.jpgMelhor ainda é alguém que no meio de um texto tão propositadamente errado e mal estruturado, só conseguiu vislumbrar o "veses" como erro.

Polish_20210708_185146369.jpgEste balde de água fria a uma piada é semelhante àquele tipo que conta o final da nossa anedota antes de a acabarmos de contar a outra pessoa que não a conhecia.

Isto só reforça a minha convicção de que o "Princípio, Meio e Fim", mesmo não tendo sido um bom programa, tinha imensas pessoas a defendê-lo apenas porque aceitam que à partida qualquer coisa que seja feita por um humorista, ou um artista em geral de quem gostem, é boa, compreendam eles ou não.

Do Bruno Nogueira não sei se gosto, não o conheço, do trabalho gosto de muita coisa mas há outras que não aprecio tanto, mas isto acontece-me com todos os artistas de quem sigo o trabalho. O facto de gostar não me faz só tecer rasgados elogios, até porque a quem nos dá espectáculo e cultura não devemos fazer fretes, uma vez que é do nosso real retorno que eles conseguem melhorar, caso disso haja necessidade. 

Voltando a quem faz reparos linguísticos numa piada que também é linguística, mostra também o porquê de hoje existirem tantos indignados com tanta coisa, tantos defensores de oprimidos, tantos exigentes que querem à viva força defender causas que nem sequer conhecem ou sabem o que defendem.

Para terminar queria também dizer que os grandes culpados de o humor ser tão, mas tão levado a sério, que até parece mal que se riam, são a nova vaga de humoristas que de humoristas têm muito pouco, e também eles são os "Limitados do Humor".

Volto a bater no ceguinho e não tenho o problema de os nomear pois sendo figuras públicas acabam sempre por estar sujeitas ao escrutínio do cidadão comum, embora não gostem (é natural) mas personalidades como Diogo Faro, Carlos Pereira, Luana do Bem, que misturam humor com ideologias e activismos políticos e sociais, ou outros como Pedro Durão, Paulo Almeida ou Guilherme Duarte cuja piada deixa muito a desejar, fazendo até lembrar as gracinhas que dizíamos e fazíamos na escola primária, mas que ainda assim têm muito palco, faz com que o sentido de graça das pessoas decaia muito de valor, habituando-se ao medíocre.

30
Abr21

Snobismo Intelectual


Pacotinhos de Noção

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Atentando ao título deste post quem lê poderá rapidamente pensar que vou falar deste e doutro indivíduo que sendo capacitado de intelecto superior menosprezará os infelizes que não são intelectualmente tão desenvolvidos. Mas não. Este mesmo título sofre também de algum snobismo e soberba porque poderia facilmente, posso até afirmar, ser traduzido para "Os Chicos-Espertos que acham que sabem mais que os outros mas são uns verbos de encher que até faz arrepiar os pêlos da nuca". Escolhi o outro apenas por uma questão de métrica.

Quem é que conhece aquela pessoa que da noite para o dia começou a ser um profundo conhecedor de vinhos, que não distingue um Dão do carrascão mas que faz toda uma dança contemporânea com o copo... Perdão, com o balão (quem bebe vinho em copo são os bêbedos de taberna) e que avalia a qualidade do vinho consoante o preço da garrafa. Pode até estar a beber mijo de burra, mas se custa 30€ a garrafa, então é bom. Pratica o snobismo intelectual quando convive com alguém que não aprecia o néctar e o tenta converter porque "se não gostas é porque não provaste os adequados, que só te deram vinhos baratos, que beber um bom vinho não é beber vinho, é uma experiência."

A apetência para os vinhos assim como rapidamente aparece, também rapidamente desaparece. É substituída pelo sushi, pela carne maturada, pelos charutos, por pastelaria fina, por chás, cafés do sul da Cochinchina torrados nas costas dum hipopótamo albino...

Mas não se resume a bebericagem e gastronomia.

Temos aqueles para quem viajar é tão essencial como respirar. Aqueles que nos fizeram o favor de continuar a viajar quando já existia uma pandemia, ajudando a uma propagação mais rápida.

Defendem que quem não viaja não vive. Não interessa muito se ficaste a conhecer bem o sítio para onde foste, até porque és turista de pé descalço e convém não visitar muita coisa porque nalguns lugares é a pagar. O que conta é acumular horas de voo e meter as fotos no Instagram. Os outros vão ver e com certeza vão-se sentir burros porque não conseguiram fingir que entortaram a Torre de Pisa. A história e a cultura do país interessa pouco, mas a "Coca-Cola lá sabe ao mesmo" e "inglês não é com eles", "Mas se um dia lá conseguires ir, depois vês como é."

Livros... Se gosto de livros? Gosto. São filmes realizados por mim no cinema mais exclusivo que existe, a minha cabeça, e ajudam tanta e tanta gente a relaxar. Há-de ser por esse motivo que tantos lêem na casa de banho e este é um dos motivos porque raramente empresto ou peço livros emprestados. Gosto de livros agora MORRER SE NÃO LER UM LIVRO. Só se for o livro de instruções de um colete salva-vidas e estiver em pleno naufrágio.

Desconfio logo quando me dizem que "neste momento estou a ler dois livros".

Dois livros? Sempre ouvi dizer que quem muito burros toca, algum fica para trás, e regra geral é isso que acontece A não ser que tenham realmente uma grande capacidade de separar as histórias ou estão a ler enviesado, apenas para fazer número. Na escola li ao mesmo tempo "Os Maias" e o "Viagens na minha Terra". Um escrito pelo Almeida de Queiroz e o outro pelo Eça Garrett. Já não sei quem é que se envolve com a Joaninha, se é o Carlos, o Carlos da Maia ou a Eduarda e se o Ramalhete fica em Lisboa, Santarém ou no Alandroal... Estou confuso. Mas isto sou eu que sou burro. Há quem leia vários livros ao mesmo tempo e que saiba tudo sobre tudo.

A piada destes snobes intelectuais é que não enganam ninguém. Como são tão desenvolvidos intelectualmente depois não lhes sobra espaço para o senso comum e conseguem dizer alarvidades em catadupa.

Nas redes sociais, e em canais televisivos, temos alguns exemplos que personificam perfeitamente o tipo de pessoas de que falo.

Diogo Faro, Margarida Rebelo Pinto, Raquel Varela, Joana Latino são pessoas que até se enquadram bem naquilo que quero dizer. Sei que há quem concorde e quem discorde, aquilo que aqui deixo é apenas a minha opinião e só o faço porque merecem ser castigados por me fazer sentir tão mal comigo mesmo. Sinto-me intelectualmente inferior e quem ler isto com atenção vai percebê-lo facilmente. Afinal de contas faço pelo menos três vezes, referências a burros... Deve ser o meu subconsciente a mandar-me meter no meu lugar.

 

05
Fev21

Viva!!! Chegaram os alemães


Pacotinhos de Noção

 

Fiquei maravilhado em ver a pompa e circunstância feita com a chegada dos médicos alemães. Melhor que isto só quando tivemos a final da Champions, para agradecer aos que lutam diariamente contra a pandemia, que na altura eram enfermeiros e bombeiros e que agora são todos... Menos o Diogo Faro.

Não me interpretem mal, a importância de termos ajuda externa é inatacável, só peca por tardia e se mais ajuda houvesse mais deveria ser usada. Aquilo que não me parece natural é a festa toda feita à volta disto. É bom que se tenha noção de que os médicos alemães, os enfermeiros e todo o material que trazem, é necessário porque todos os dias morrem mais de 200 pessoas e porque o nosso SNS não está a conseguir fazer frente aos obstáculos que vão surgindo diáriamente. 

Só não percebo é porque raio trouxeram ventiladores! De certezinha que passaram os 20kg de bagagem permitida e sem necessidade nenhuma. Recordo-me bem que o nosso Primeiro-Ministro tinha feito grande alarido quando garantiu que tinha adquirido 500 ventiladores à China. Mas não foi só o Primeiro-Ministro. Toda a "entourage" jornalistica pró governo também tinha dado muito ênfase à magnífica compra. Já a notícia de que foi feita a anulação de grande parte dessa mesma compra, é que parece ter passado meio despercebida.

No início da pandemia pensei que era uma sorte não termos um governo populista e ditatorial como seria um do André Ventura, por exemplo, mas a verdade é que o tempo passou e aquilo que se vê é que o que temos é um "des"governo popularucho e com laivos ditatoriais.

Justifico a definição do popularucho com exemplos como o dos ventiladores já acima referido, do milagre proclamado por Marcelo que foram os números da primeira vaga, a vergonha da final da Liga dos Campeões, o choro forçado da Marta Temido no aniversário do Instituto Ricardo Jorge, as vacinas que vinham aos milhões e que agora são racionadas porque afinal vêm poucas, o afrouxamento das medidas no Natal e Passagem de Ano porque ficava bem...

Ditatorial porque de há um ano para cá os nossos governantes só ainda não nos disseram de que maneira e a que horas havemos de limpar o rabo, e qual o papel a usar. E mesmo que dissessem ia ficar tudo sujo na mesma, porque com tantas medidas e restrições que foram colocadas e depois tiradas, e depois novamente colocadas mas afinal não são colocadas assim mas assado... de nada adiantou, porque mesmo assim a coisa chegou ao ponto que chegou. Agora até querem punir severamente quem "pular" a fila para ser vacinado. Saltitões estes que nem deviam existir porque afinal de contas (mais uma vez) se tinha feito grande alarido com a divulgação de quem ia gerir a situação de forma imaculada, a TASK FORCE que afinal é apenas uma TASKA FORCE, porque alguém vacinou sem querer um médico que afinal não devia ser vacinado. Para mim foi bebedeira e miraram no braço do médico certo e acertaram no braço do médico errado.

A verdade é que tem morrido gente em todos os países e isto mostra que para os governos não passamos só de números e de votos, que amanhã morrem mais 205, "mas até não está mal porque são menos que ontem", mas há mortes que poderiam ter sido evitadas caso tivesse havido, durante ainda a primeira vaga, planeamento para prever as seguintes. E estou a falar só de doentes Covid que morreram, porque se formos contabilizar os não-Covid que morreram porque não tiveram o seguimento necessário por partes dos médicos e hospitais...

Para terminar deixo uma pequena questão:

850 milhões de euros (dinheiro injectado no Novo Banco QUE VAI FALIR) daria para montar quantos bons hospitais de campanha para doentes Covid?

Por entre abraços e sorrisos, o Toninho e a Martinha que digam quantos.

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