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Pacotinhos de Noção

A noção devia ser como o açúcar e vir em pacotinhos, para todos tomarmos um pouco...

A noção devia ser como o açúcar e vir em pacotinhos, para todos tomarmos um pouco...

Pacotinhos de Noção

02
Ago23

Se Papa "habemos", coisas fazemos


Pacotinhos de Noção


Se para que se façam as coisas, é necessário a visita do Papa, sugiro que o homem cá venha uma vez em cada 15 dias.

Arborizaram o passeio marítimo de Alcântara, onde se faz o NOS Alive, colocaram palmeiras na praia de Stº Amaro de Oeiras, acabaram com a zona de contentores, onde fizeram o altar palco e o jardim que parece um cemitério, e isto tudo em tempo recorde, e com dinheiro que não havia, mas que afinal parece que sempre há. A ideia que dá é que António Costa dá um pontapé numa pedra e aparece-lhe 3 dinheiros.

As más línguas vão dizer que os aumentos sobre o ISP dos combustíveis, feito na Segunda-feira, é uma pequena amostra do que por aí vem, porque não há almoços grátis, mas não estou minimamente preocupado com os almoços, porque sendo o Papa um homem santo, que tem na pobreza a sua doutrina maior, estou em crer que o homem come uma sopinha, com uma côdea de pão, e está o almoço feito.

Tenho um parque infantil ao lado de casa, que foi construído há 6 anos. Não tem uma única sombra, pelo que os miúdos raramente lá brincam nas horas do sol mais forte. Calham a ir andar no escorrega, quando o sol lá bate, e vão andar 3 semanas a passar Biafine no rabo. Aquando da construção, contactei a Junta, com a sugestão de plantarem árvores já crescidas, dando assim sombra fresca e natural. Foi-me dito que era difícil por ser muito caro, e difícil de conseguir. Viesse o Papa, aqui andar no balancé, e punham as árvores com uma pressa do carvalho... Carvalho porque dizem que produz uma sombra bem fresquinha.

Mas nem só em árvores, e plantas, se gastou dinheirinho.

Também as forças de segurança, sempre tão esquecidas pelos vários Governos que vão passando, receberam prendinhas boas, como coletes, barreiras de protecção, algemas com plumas... É mentira. Não havia algemas com plumas, mas quase que podia haver, que entre o Costa e o Magina já só faltam os beijos na boca, para isto aquecer mais e procurarem um quarto. Só assim se explica o facto de a PSP deixar de ter tentado lutar por melhores condições de trabalho, mas isto sou só eu a comentar.

Para acabar queria deixar algumas palavras aos peregrinos que tem visitado este nosso pequeno cantinho, à beira-mar esquecido.

As palavras são:

"Sei que estão muito contentinhos, muito alegres, muito imbuídos do espírito da coisa, mas ser um bom cristão não é só andar a cantar, em plenos pulmões, músicas lindas da igreja. Andar à porrada em bares, nas Vendas Novas, numa igreja, em Lisboa, andarem a forçar os torniquetes da CP e a travar as portas dos comboios, fazendo assim atrasar (ainda mais) quem vai trabalhar, mostra que ser crente em Deus, e querer muito ver o Papa, não faz de vós almas bondosas, faz apenas com que sejam considerados "hooligans de crucifixo".

05
Jun23

Lugar dos Eficientes


Pacotinhos de Noção

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Sou um tipo, que na hora de estacionar, é dos mais cumpridores que pode existir. Estacionei uma vez em cima do passeio, fui multado → aprendi. Estacionei uma vez num lugar de estacionamento reservado só a utentes de uma farmácia, fui multado → aprendi. Com se pode ver, para aprender a respeitar os estacionamentos, não foi preciso muito, ainda assim não posso dizer que considere justo aquilo que se tem passado.

Lugares de deficientes perto de entradas de serviços, da entrada dos centros comerciais, em lugares que são, de certa forma, privilegiados, faz todo o sentido.

Lugares mais amplos para carros de famílias, em que têm miúdos, miúdos que não têm cuidado na abertura das portas, lugares que facilitam a quem tira e põe bebés na cadeirinha, que tiram e arrumam carrinhos de bebé... Esta é outra situação, com lógica.

O que me parece que já não tem tanta lógica, e tenho constatado que é algo comum em quase todos os centros comerciais, em hipermercados, em estacionamentos pagos, é a escolha para o lugar de estacionamento de carros eléctricos.

Que pacto com o demónio fizeram os donos destes carros, para conseguirem que ficasse definido que eles passariam a ter os melhores lugares de estacionamento? 

Não consigo perceber qual é o critério, e posso até estar a cair num enorme pré-conceito, mas pessoal que compra carros eléctricos, normalmente, é gente saudável, que vai imenso a ginásios, come saudável... Sendo assim têm mais é que deixar os carros longe dos locais de acesso, para poderem fazer os seus exercícios de caminhada.

Mas como disse atrás, isto não acontece só nesses parques, é algo que é comum a todos. A justificação de que é devido aos pontos de acesso não colhe, porque os pontos de acesso de electricidade foram colocados à “posteriori”, pelo que poderiam ter sido colocados noutro local qualquer.

Estamos numa época de aceitação, de inclusão, e com esta situação sinto-me excluído, e prejudicado duplamente. Primeiro porque não tenho um carro eléctrico, depois porque não tenho um lugar de estacionamento tão bom quanto os dos carros eléctricos... Tenho um lugar escuro e bafiento, lá no Cu de Judas dos parques de estacionamento.

21
Mai23

Esta semana, nada de novo


Pacotinhos de Noção

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E de facto assim é. Esta semana, que agora termina, não trouxe nada de novo, mesmo tendo ido João Galamba, e a sua chefe de gabinete, à CPI da TAP. 

O mais triste disto tudo é que não se pode considerar que tenha acontecido nada de novo, não por marasmo, ou falta de assunto, mas porque o que aconteceu foi mais do mesmo, que já não nos admira em nada. Mentiras, conluios, combinações que de tão mal engendradas, nos parecem serem apenas parte de uma muito fraca, e mal ensaiada, peça de teatro. Os actores são maus, o texto é péssimo, mas já pagámos o bilhete e agora, se quisermos sair da sala, teremos que pagar mais ainda.

Não sou ninguém famoso nem um órgão de comunicação social, por isso não tenho que utilizar nenhum “alegadamente”, e mesmo não sendo mentalista fiquei com uma enorme percentagem de certeza de que esta história do computador vai fazer levantar um “tsunami” de porcaria.  Galamba, e todos os que o rodeiam, formam uma 2 verdadeira máfia, que controla o país, e usa-o como se fosse o seu baú dos brinquedos.

Não faz sentido que se tenha levado esta situação a este ponto tão extremado, se a única coisa que estivesse no aparelho fossem apenas umas notas acerca de algumas reuniões, ou até mesmo o plano de reestruturação da TAP.

Frederico Pinheiro pode dar-se por satisfeito pelo português daqui não ser o português com sotaque que António Costa tanto gostaria que falássemos, pois se assim fosse, Frederico poderia estar certo de que teria os dias contados. É que lá, tipos que tentam ser correctos, e contar a verdade, se a verdade não for a que os políticos querem, quase de certeza que será vítima de um assalto que termina em morte, ou os travões do carro vão deixar de funcionar. Mas como Frederico Pinheiro se desloca de bicicleta, podia ser que até tivesse sorte.

Por falar em António Costa…

Só não digo que o Primeiro-ministro tem estado caladinho que nem um rato porque, na verdade, há-de até é de estar rouco, por ter cantado em plenos pulmões a “Paradise”, dos Coldplay, ficando mesmo de lágrimas nos olhos, segundo consta. Costa associou a música a este nosso país, que não é paradise por estarmos próximos da divindade, mas sim porque está cheio de almas penadas. As que penam nas filas dos serviços, as que penam horas nas urgências dos hospitais, as que penam por não terem dinheiro suficiente para pagar todas as contas, e as que penam para apanhar um avião da TAP, seja para onde for, mas sabendo sempre à partida, que o voo atrasará.

 

TAP → Voo → Voo → Avião → Avião → Aeroporto → Aeroporto → SEF

Esta semana ficámos a saber também que a esposa do senhor ucraniano, morto pelo SEF no aeroporto de Lisboa, pediu nova indemnização ao Estado português.

Podemos dizer que a sorte grande desta pessoa foi a morte do marido.

De uma vez já recebeu mais de 800 mil euros, e agora, segundo foi noticiado, pede nova maquia, num valor que rondará os 700 mil euros. Não sabia tão caro o valor do assassinato ucraniano. Putin já deve ter partido o seu porquinho mealheiro.

Sugiro ao SEF, que caso tenha mesmo muita necessidade de matar alguém, que opte pela vítima nacional, que está ao preço da uva-mijona. Não me recordo de uma morte de um português, seja por que motivo for, ter sido tão rentável quanto está a ser a deste cidadão ucraniano. Sexta-feira, por exemplo, morreu um bebé, no hospital de Portimão, porque aguardava já há 6 horas, por transferência para um hospital de Lisboa.

E, porque teria ele que vir para Lisboa, perguntarão vocês.

Será porque os equipamentos daqui o ajudariam a recuperar mais depressa, ou seria porque a equipa de Lisboa tinha histórico positivo na resolução de assuntos como o dele? Nem uma coisa, nem outra. Ia ser transferido porque no Hospital de Portimão não havia pediatra. No Hospital de Faro, bem mais perto, também não havia pediatra, e a transferência demorou porque a ambulância do INEM, que o iria trazer, também não tinha médico pediatra.

Este bebé tinha 11 meses. Sofreu uma morte, talvez dolorosa, não sei, mas acredito que um derrame cardíaco não seja indolor, por um motivo quase anedótico, que é o de não haver médicos pediatras nos hospitais do Algarve.

Ah, em relação ao PSD há novidades...

Estava a brincar, nada mudou. Olhando para a cara de desconforto que Luís Montenegro evidencia, eu estou em crer que nem as cuecas ele muda, quanto mais a atitude.

É como disse logo no início deste texto. Mais do mesmo, infelizmente, e o que é muito mais infeliz é existirem ainda pessoas que defendem Costa e o seu Governo. Parecem o Ventura, que a determinada altura da sua vida, infligia dor a si, recorrendo a cilícios, como forma de se punir.

Palavras dele, ALEGADAMENTE.

02
Fev23

Pó de palco


Pacotinhos de Noção

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O pó de talco, tão comummente usado, há uns anos, por velhotas menos asseadas, que na sua fuga ao banho, enchiam a sua roupa interior desta neve branca, e também nos rabinhos dos bebés, para evitar assaduras, tem um cheiro bastante agradável, que todos reconhecem. Já o pó de palco, que é o pó que já ganhei a esta história do palco do Papa, pelo contrário, tem um cheiro pestilento, que se nos entranha no nariz, e que dificilmente sairá.

Mais de 5 milhões de euros, para construir uma "mezzanine" celestial, seria valor que pouco me importaria, caso parte desse valor não fosse pago por todos nós, os contribuintes, e sendo eu um triste agnóstico, fico ainda mais aborrecido porque é dinheiro que vai ser gasto em algo que nem sequer me convém. É o mesmo que ir à Women Secret e comprar uma combinação feminina para mim. Se calhar até me ficava bem, mas é coisa que não vou usar, o que significa que, à pergunta de Carlos Moedas, "se querem ou não um evento como as Jornadas Mundiais da Juventude, em Portugal", a minha resposta é que não senhor, não quero, mas essa pergunta devia nos ter sido feita antes, não agora, já próximo do facto consumado. Devia ter sido até um pouco antes daquela figura ridícula que o Palhaço da República... Perdão, Presidente (os correctores ortográficos estão cada vez piores) do "Conseguimos, esperávamos, desejávamos, vitória, conseguimos"... E de facto conseguimos. Conseguimos fazer figura de parvos mais uma vez. Conseguimos arranjar mais um evento de grandes dimensões, com ajustes directos, orçamentos de milhões e compadrios sem fim, para ver onde a derrapagem escorrega melhor. Conseguimos que mais uns quantos políticos se embrenhem ainda mais nas teias da igreja portuguesa, para que aquele, que se deseja um Estado laico, de laico tenha cada vez menos, até porque se laico fosse, os padres pagariam impostos como todas as pessoas normais, que trabalham e também o fazem. Com esta mistura de Estado e Igreja, não é então de admirar que projectos de lei, como o da eutanásia, aborto, casamentos entre pessoas do mesmo sexo, adopção de crianças por essas mesmas pessoas, sejam sempre projectos de difícil resolução, e que demoram muito mais tempo a ser aprovados do que é, por exemplo, a ser construído um palco de dimensões correspondentes ao valor de 5 milhões de euros. Uma obra desta envergadura, feita assim às pressas, é mesmo um acto de fé, porque com mais de 2000 mil pessoas lá em cima, só com muita fé e reza à mistura, é que aquilo não vai tudo abaixo.

5 milhões de euros nem é um valor assim tão elevado, quando temos em consideração que é apenas uma pequena parte de todo um bolo bem mais guloso. Ao que parece a Câmara Municipal de Lisboa vai entrar com 35 milhões, a Igreja com 80 milhões, e há-de haver mais dinheiro de patrocinadores, mais propriamente daquela empresa chamada Estado, e depois todos os voluntários a trabalhar nas jornadas ainda pagam uma inscrição de 140€. É verdade, leram bem, quem quiser ir trabalhar para as Jornadas Mundiais da Juventude, PAGA para lá poder ir trabalhar.

Isto é a Igreja a mostrar como continua a ser Igreja, mas agora em vez de ir ao r@binh0  de criancinhas, fá-lo de uma forma mais generalizada. Exactamente, abordo este tema da pedofilia no seio da Igreja, não de forma displicente. Faço-o para relembrar que a descoberta do encobrimento destes casos não foi assim há tanto tempo como isso. Foi ainda durante o ano passado, mas ao que nos é dado a entender nada disso é importante. Aquilo que realmente importa agora é dar festa, e milhões, a essa classe que marcas tão boas foi deixando no decorrer da história, e que como tal merece todo o nosso amor e carinho. Só gostava de saber como a época dos descobrimentos é motivo para cancelamentos e exaltações à vergonha nacional, e anos de Inquisição, caça às bruxas, pedofilia, jogos de poder nos bastidores, são branqueados e ficam mais castos do que um grupo de cardeais do Vaticano.

Mas chega de tanta conversa e tanto assunto. Comecei por falar no palco e a dizer que o cheiro deste pó de palco é pestilento... Relendo o que escrevi dá para perceber bem por quê. O clero não está podre, sempre foi, e vamos poder aplaudir essa podridão, num palco grandioso, que custa mais de 5 milhões de euros. Obrigado Meu Deus.

 

 

16
Nov22

Man"infestações"


Pacotinhos de Noção

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Estou farto de tanta pinça para mexer no assunto, tantos "rodriguinhos", tantos não me toques para com estes "janados", filhos de papá, que se deixaram manipular por partidos de extrema-esquerda, para fazerem o trabalho sujo por eles.

Não se iludam, a essência destas manifestações, feitas por esta praga de idiotas (dai a man"infestação ") não é a descarbonização do ambiente, não é a tentativa de acabar com os combustíveis fósseis. Estes movimentos são apenas políticos, e prova disso é a falta de preparação dos manifestantes.

Estes palhaços têm consciência do que aconteceria se realmente parássemos de imediato com o uso dos combustíveis fósseis? Pois eu digo...

Desemprego, Miséria, Fome, Implosão da Economia, Mortes.

Isto não é ser fatalista, é a realidade pura e dura.

E já agora deixo a pergunta. Qual seria a alternativa imediata aos combustíveis fósseis? A electricidade?

Além de idiotas, são burros e estúpidos.

Em Portugal a produção de electricidade não é maioritária nas barragens portuguesas, ao contrário daquilo que possam pensar. Os caudais dos nossos rios são fracos, pelo que as barragens pouco fabricam. Grande parte da nossa electricidade tem origem na queima de carvão, o que é extremamente poluente, e sim, eu sei que Portugal acabou com o fabrico de electricidade recorrendo a carvão, mas isso não significa que o tenha deixado de utilizar, a única diferença é que agora compra esse tipo de electricidade a Espanha. Significa assim que contribui menos para a poluição? Mais uma hipocrisia.

Mas, tal como estes manifestantes, eu não quero fazer parte do problema, quero fazer parte da solução, e julgo que todos temos que dar um passo inicial. Sugiro então que todos os que boicotam as aulas, tanto no Liceu Camões, na Escola António Arroio e na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, juntem todos os seus telemóveis, tablets, Ipad's, computadores e os entreguem para posterior destruição, e respectiva reciclagem, pois estes são objectos que quer no seu fabrico, quer no seu uso, são altamente poluentes. Fica a sugestão. Já vi comentários a defender que os passos a dar não podem ser individuais, que tem que ser apenas as grandes empresas a arcar com as responsabilidades, contudo no meu entender isto é apenas uma forma fácil de sacudir a água do capote e imputar a culpa aos outros. Assim é muito simples, mas se eu não limpo o meu quintal porque e que deverão vir outros e limpar por mim?

Não sou negacionista de que o ambiente está diferente, mas também não sou alarmista. Sou mais aquilo a que podemos chamar de conformado. 

O ser humano tem uma forte característica, que é a de conseguir destruir tudo à sua volta, e o planeta também tem uma característica ainda mais poderosa, e que  a de, mais cedo ou mais tarde, restabelecer o equilíbrio natural das coisas. Aconteceu com os dinossauros e acontecerá também com os humanos. Numa altura em que o planeta decida fazer uma reinicialização, pois com certeza que o fará, e nós somos o vírus maléfico que desaparecerá com a formatação. Se até esta altura pudermos melhorar a nossa estadia, então concordo que se o faça, mas melhorar não é ter um grupo de piolhosos malcheirosos, cujo pequeno-almoço é à base de ganzas, a impedir que todos os outros colegas de determinada escola, vão assistir convenientemente às suas aulas. Para mim esta gentalha era toda corrida a faltas injustificadas, e não passaria de ano.

Querem manifestar-se por algo realmente exequível? Manifestem-se pela construção de centros de dessalinização em toda a orla costeira. Querem maior fonte de água inesgotável do que a água do mar?

Querem construir "pipelines" para transporte de gás? Construam-nos para o transporte da água dessalinizada até aos leitos dos rios secos. A água não se desperdiçará, porque se bem me lembro do que aprendi na escola, os rios desaguam no mar, e teríamos vários problemas resolvidos. A falta de água, as irrigações agrícolas, a fauna e a flora nos, e junto aos rios, as barragens a funcionar a 100% para a produção de energia limpa... Fica caro? Será que fica tão caro assim? Ficará mais caro que uma TAP, um BES, uma EFACEC e um novo aeroporto que, aliás, nem é necessário. Somos um país pequeno. Temos aeroporto no Porto, em Lisboa, em Faro e um em Beja que está LITERALMENTE, e aqui é mesmo literalmente, às moscas. É descentralizar a chegada e partida de aviões. Poupa-se em construção, poupa-se num aeroporto construído, que não é utilizado, valorizam-se outras regiões do país e é um passo para a descentralização. Querem apostar em energias limpas, apostem na energia nuclear. Atualmente é segura e é das energias mais limpas que se pode usar.

O problema é que depois há todo um conjunto de instituições e associações, cuja fonte de rendimento é o Estado, e as lutas de epopeia que travam, cuja existência deixará logo de fazer sentido.

O texto vai extenso e recordo que o início do mesmo se deveu à tentativa de análise das manifestações contra os combustíveis fósseis, e a exigência de demissão do Ministro da Economia, portanto se estiverem chateados com esta porcaria que leem, levantem o rabo do sítio onde estão sentados, montem-se numa trotineta eléctrica, vão até a uma das escolas acima mencionadas, e espetem um par de estalos bem-dado a um destes manifestantes de rede social. Sim, porque estas manifestações, na realidade, não servem para mudar e melhorar o Mundo. Servem apenas para fazer "lives", e conseguir mais e mais seguidores.

09
Jun21

Até se me arrepia o manjerico


Pacotinhos de Noção

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Nunca fui grande adepto dos Santos Populares e das suas marchas. Houve uma altura em que até ponderei ir às festas mas tendo conhecimento de tamanhos ajuntamentos decidi que não o iria fazer, e atenção que na altura nem sequer se imaginava o que era o COVID.

Acontece que o facto de eu não gostar não significa que mais ninguém possa gostar e esse mesmo facto também não invalida sentir uma enorme injustiça no que diz respeito às restrições que vão ser impostas em Lisboa.

Para que se saiba:

- Caso queiram dar um salto ao Bairro Alto, Madragoa ou Alfama, a PSP não o permitirá e poderá até isolar estas áreas recorrendo a fitas e grades.

- Em toda a Lisboa (concelho) não serão permitidos ajuntamentos e consumo de álcool

- A partir das 19:00 de Sábado, até às 03:00 da madrugada de Domingo, existirão fortes restrições em Lisboa.

Existe forma de contornar esta situação?

Existe sim senhor.

Se se fizer acompanhar de uma carta do Monopoly - Champions League Version que diz "- RECEBEU A CARTA, ESTÁ LIVRE DA RESTRIÇÃO - Caso saiba falar inglês e tenha tracinhos genéticos de hooligan pode fazer o que lhe der na real gana".

Se por acaso não gostar de jogos de tabuleiro também tem a opção de ir vestido com a camisola de um qualquer clube que tenha ganho algo, uma cerveja na mão, e entoar o "We are the Champions", dos Queen e verá que todas as fitas e grades se abrirão, como de magia se tratasse.

Se fosse há uns meses concordaria em absoluto que teria que haver parcimónia, que não se deveriam tolerar ajuntamentos e nem sequer pensar em festas e festinhas, mas depois de todas as excepções dadas, em particular a tudo que diga respeito ao futebol, sinto que agora estão só a ser hipócritas e a tentar tapar o sol com a peneira.

Tudo bem, não vão existir as festas Lisboetas, mas vão existir as portuenses, e se calhar até vai estar calor neste fim-de-semana e provavelmente as praias vão encher e não sei se existirão fitinhas e grades que cheguem.

A vontade que dá acaba por ser anárquica, mas quase que desejaria que as pessoas fizessem pouco caso destas restrições e fossem festejar o S.António, o S.João, o S.Valentim e até a São José Lapa, mas que fossem, e sempre gostaria de ver se os autos aplicados se equiparavam aos dos ingleses e à festa do clube campeão, e que deverão ter andado em torno do zero.

Não tenho nada contra o campeão nem contra os ingleses, tenho contra a falta de organização, a falta de coragem política frente a algumas entidades futebolísticas, e aqui nem equiparo o Sporting à Liga dos Campeões porque no caso do SCP foi só mesmo inoperância das forças de segurança e no caso da Liga dos Campeões foi subserviência dos nossos governantes.