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Pacotinhos de Noção

A noção devia ser como o açúcar e vir em pacotinhos, para todos tomarmos um pouco...

A noção devia ser como o açúcar e vir em pacotinhos, para todos tomarmos um pouco...

Pacotinhos de Noção

17
Mai21

Como diria Bruno Nogueira: "Fraquinho... Muito fraquinho"


Pacotinhos de Noção

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Foi hoje o 6º e último episódio do "Princípio, Meio e Fim".
Uma vez que escrevi o que pensava, depois do primeiro episódio, no post "Um tanto ou quanto desiludido" achei por bem voltar a fazê-lo depois do último episódio.
Na altura defendi que a ideia era engraçada mas que faltava alguma comicidade e que dava a sensação de que eram usadas demasiadas "private jokes" que só os intervenientes perceberiam.
Tive imensas reacções ao post, dizendo que o programa era de génio, que era preciso entender a comédia, que as "private jokes" não eram "private jokes".
A verdade é que com o passar dos episódios o programa foi perdendo cada vez mais e mais audiências. Esvaziou rapidamente como se de um balão se tratasse e o recurso ao grito histérico, como forma de tentar ser engraçado, deixa de ter piada quando chegamos aos 4/5 anos de idade e deixamos de ser tão infantis.
Depois de ter assistido a todos os episódios, devo dizer que a série além de nunca descolar na verdade foi-se afundando cada vez mais.
Foi um projecto pioneiro, funcionaria talvez se fosse de episódio único, mas assim mostrou aquilo mesmo que pensava. Serviu apenas para divertir quem nele participou.
Já sei que imensa gente poderá dizer que é preciso aprender a gostar, mas para mim quando o argumento que é usado para uma série que se quer de comédia, é o mesmo argumento que é usado para o sushi, então temos mesmo um problema.
Os intervenientes não deixam de ser bons por terem participado em algo que não funcionou. Já houve outros programas que também não funcionaram e que depois até se tornaram de culto, como a Hora H, do grandioso Herman José, mas o "Princípio, Meio e Fim" por muitas voltas que se dê, penso que difícilmente chegará ao culto.
Algo que também não correu muito bem, foi o facto de os autores criticarem o horário a que o programa foi transmitido. Não me parece que o problema tenha sido o horário, até porque quando a obra se entranha, vê-se nem que seja no dia a seguir, e aqui não aconteceu, tendo até em consideração a falta de burburinho que a mesma criou, a não ser depois do primeiro episódio.
Bruno Nogueira já teve ideias fantásticas, e esta também não era má, mas foi mal conseguida e arrastou-se por demasiados episódios. Foram só 6, mas pareceram muitos mais.

13
Abr21

Um tanto ou quanto desiludido


Pacotinhos de Noção

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Aguardava com alguma expectativa o novo trabalho do Bruno Nogueira. Gosto do facto de que a cada programa que imagina haja sempre algo de inovador. Nisso o "Princípio, Meio e Fim não desilude. Até agora não se tinha visto nada igual e aquando do montar do texto pelos 4 guionistas (Nogueira, Markl, Melo e Martinha) com o passar dos minutos vamos sentindo alguma excitação e angústia, receando que a história chegue ao final sem ter um final... Mas a verdade é que mesmo que isso aconteça, a ideia que me dá é que nem faz mal, porque a piada do programa mora também na imprevisibilidade daquilo que sairá do texto e se sair algo sem final então será assumido, sem qualquer tipo de problemas.

A parte onde fico um tanto ou quanto desiludido é porque no desenrolar do programa as "private jokes" e as situações em que só os intervenientes é que percebem a piada, como por exemplo o Mercúrio Retrógado, fazem com que o espectador se sinta um pouco à parte. 

Bem sei que haverá quem diga que para perceber algumas piadas deveriamos ter seguido o "Como é que o Bicho Mexe", mas importa referir que grande parte dos espectadores televisivos não são pessoas que tenham por hábito seguir directos no Instagram, e o conceito televisivo é muito mais lato que o da internet, não tirando o mérito ao da internet, mas tendo por convicção de que os directos do "Como é que o Bicho Mexe" tiveram os números astronómicos que tiveram porque há uma secreta esperança de quem vê que, sendo o Instagram uma rede social consiga, de uma forma ou outra, socializar um pouco com os protagonistas. É aquela falsa sensação de proximidade.

Mas cingindo-me apenas ao programa que estreou no Domingo. O mal pode ser meu, e com certeza que será. Esperava um bocadinho mais de comicidade e talvez até de "nonsense", que esteve lá, mas que não foi surpreendente.

Aguardo pelo próximo Domingo para que possa ter a confirmação de que estou errado. Não estando não considero que isto seja um mau programa, apenas acho que é para um nicho, que vai sendo cada vez maior, mas que não são a grande generalidade das pessoas que assistem os canais generalistas.

 

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