Carta escancarada para Bruno de Carvalho
Pacotinhos de Noção
Caro Bruno,
Após a carta aberta escrita por uma activista cuja maior actividade é fazer barulho no Instagram, a Francisca Magalhães Barros, da Carolina Deslandes e a Mariana Mortágua te apontarem o dedo sem qualquer tipo de vergonhas ou pudor, e a Pipoca Mais Doce e o Flávio Furtado terem tido o despautério de terem dado as suas opiniões como se fossem pagos para isso, resolvi escrever esta carta que mais que aberta é escancarada, pois, é um rascunho que não tem medo de ir contra a corrente daquilo que a maior parte da sociedade portuguesa teima hoje em afirmar, e que são os teus alegados crimes de abuso sobre a Liliana.
Tenho que admitir que te dirijo hoje esta minuta com um pouco mais de conhecimento de causa, não porque tenha andado para trás na box ou, porque tenha feito uma aprofundada pesquisa, mas sim por ouvir o Extremamente Desagradável, da Joana Marques, em que foi reunido um maravilhoso "Besta Off" dos grandes laivos de amor que foste tendo ao longo da tua estadia no programa.
Sendo assim aproveito para te pedir desculpa em nome da Carolina, da Mariana e de todos quem, injustamente, te acusaram de seres criminoso quando, afinal, eras apenas uma vítima.
Sim, eu sei que esta minha afirmação não será a mais agradável de se ler por aqueles que te querem mal, mas tenho certeza que todos concordarão comigo quando digo ser passível de acção criminal toda e qualquer pessoa que dê início a um relacionamento amoroso com um indivíduo que claramente padece de uma forte desvantagem mental. Aliás, esta discussão gerou-se toda à volta do assunto da violência doméstica quando, na verdade, se devia ter focado antes noutro assunto muito actual que é a falta de saúde mental.
E é com isto que estou preocupado Bruno. Preocupa-me muito a tua saúde mental, que ao que parece nunca foi muita, mas que está agora pelas ruas da amargura.
A tua saúde está doente, pinga do nariz e não tem lenços com que se assoar.
Um ponto que o demonstra é a fraca capacidade de discernimento em distinguir entre alguém que está apaixonado por ti e alguém que precisa de se aguentar dentro de um programa de televisão e que para isso aproveita o primeiro patego que lhe aparece para fazer de par romântico. Poderia tentar justificar que te deixaste engabelar por teres falta de amor-próprio, mas estaria a mentir, porque amor-próprio é algo que não te falta. Só isso justifica pensares que alguém, que cá fora tinha um relacionamento lésbico, com todas as lutas que isso significa e que hoje ainda se tem que travar na sociedade, para viver esse mesmo amor, ia deitar tudo cano abaixo só pelos teus lindos olhos e o teu magnífico romantismo, vomitado pela tua maviosa voz. É atitude de herói, tenho que reconhecer, herói esse que admito até que possas ser. Para mim tu és o Hulk. És verde, descontrolado e quando falas não se percebe nada... Uns calções roxos e podias até ir fazer parelha com os outros Vingadores.
Para terminar queria fazer menção a alguns "prints" que circulam pelas redes sociais, em que se lê o quão bem te defendes quando alguém te ataca de forma vil e despropositada. Vi aquele giríssimo da senhora que te aconselha a procurar ajuda psiquiatra e em que o meu querido Bruno, simpático, cortês e prestável como só tu sabes ser, perguntas à senhora qual o tamanho de dildo prefere que lhe dês, se o S, M ou L.
Ao ler isto fiquei com dúvidas nalgumas coisas. A primeira é porque é que tens uma colecção de dildos tão impressionante, e a segunda é porque é que omitiste o dildo XL e o XXL? Não estarás aqui a ser um pouco invejoso, ao querê-los só para ti?
E pronto, haveria muito mais para dizer, mas não tenho tempo.
Espero que leias esta carta com todo o amor e carinho com que a escrevi, e que ela te encontre bem, pelo menos fisicamente, porque mentalmente sabemos que a coisa já viu melhores dias.
Forte abraço e por este abraço não precisas de dizer que me amas.